segunda-feira, 25 de agosto de 2014

domingo, 17 de agosto de 2014

Gráficos da caminhada, corrida e salto

Imagem feita na aula prática de Biomecânica

Gráficos da caminhada, corrida e salto

Observamos três gráficos na foto, o primeiro na parte de cima ao lado esquerdo representa a caminhada, neste temos dois picos de velocidade.
Neste gráfico o primeiro pico de velocidade não apresenta um impacto acentuado como nos outros. A força e contato aplicados é inferior, logo o pico também é menor.O segundo pico representa o pé empurrando o solo e entre os dois picos está o tempo que é uma variável importante.
Lembrando que a força peso não muda a não ser que o centro de massa seja acelerado. O gráfico da caminhada vai ser representado por picos menores por que o centro de massa não está sendo acelerado. 
O segundo gráfico do lado direito, representa a corrida ( trote), observamos na imagem que o primeiro pico de velocidade é mais acentuado.
Trata-se de um impacto maior, pois o calcanhar entra em contato com o solo com uma velocidade maior do que no gráfico da caminhada, o centro de massa do individuo ganha aceleração, o que aumenta a velocidade, aumentando assim o impacto no solo. Seu segundo pico de velocidade ( empurra o pé do solo) apresenta uma variável de tempo curta entre os picos. Nesta situação o intervalo entre o primeiro impacto (pico ativo) e o segundo (pico passivo) é menor pois temos mais aceleração.
O terceiro gráfico representa um salto, podemos ver que no primeiro pico, o impacto é bem acentuado, pois o individuo salta com os dois pés, deslocando seu centro de massa com aceleração sem distribui-lá. O segundo pico de velocidade e quando os pés empurram o solo, com uma velocidade menor, pois o maior impacto e absorvido pelo primeiro pico.

Tipos de pisada X Tênis ideal

Tipo de pisada pronada:                          

A pronação acontece quando, durante a movimentação, a parte de fora do calcanhar toca o chão e o pé inicia a rotação para dentro e só depois se endireita. Uma quantidade moderada de pronação é necessária para que o pé funcione apropriadamente, no entanto, lesões podem acontecer com a pronação excessiva. Quando a pronação excessiva acontece, o arco do pé se achata, alongando músculos, tendões e ligamentos que ficam na parte inferior do pé. O pé chato (arco do pé achatado) é geralmente associado à pronação. Nesse caso o peso é aplicado na borda interior do pé durante a corrida. Esse tipo de pé requer um tênis que ofereça total controle do movimento. Imagem do teste de pisada: possui uma curvatura muito pequena e deixa uma faixa quase completa entre o peito do pé e o calcanhar. Os corredores devem selecionar sapatos nas categorias Pronador a Pronador Severo. A imagem abaixo mostra o pé direito de um corredor com tipo de pisada pronada visto por trás. Como você pode ver, o calcanhar tem uma pronação acentuada. Alguns tênis de corrida para corredores com pisada pronada: Asics Gel Phoenix, Mizuno Wave Nirvana, Asics Gel-Evolution, Asics Gel 1130, Asics Gel Kayano, Nike LunarGlide.

Tipo de Pisada Supinada ou Subpronada:

Supinação é o oposto de pronação. Ela acontece quando, durante a movimentação, o calcanhar toca o solo e o pé inicia uma rotação para fora. Uma quantidade normal de supinação acontece quando, durante a pisada, o calcanhar deixa o solo e os dedos são usados para a propulsão do corpo. No entanto, a supinação excessiva põe uma carga grande nos músculos e tendões que estabilizam o tornozelo, o que pode fazer com que o tornozelo rotacione totalmente para fora, resultado em torção ou até mesmo na ruptura total dos ligamentos. Arco do pé alto é geralmente associado à supinação. Nesse caso o peso é aplicado na borda exterior do pé durante a corrida. Esse tipo de pé requer um tênis flexível, com bom amortecimento. Imagem do teste de pisada: deixa uma marca com uma faixa estreita ligando o peito do pé e o calcanhar. O corredor com esse tipo de curvatura deve selecionar um calçado nas categorias Supinador a Neutro. Alguns tênis de corrida para corredores com pisada supinada: Asics Gel Cumulus 13, Nike Vomero, Asics Gel-Nimbus, Adidas Supernova Glide, Mizuno Wave Creation.

Tipo de Pisada Neutra:                   

A pisada neutra também começa com a parte externa do calcanhar e o pé rotaciona ligeiramente para dentro durante a movimentação, terminando com a parte da frente do pé inteira tocando o solo. Corredores com pisada neutra podem ter o arco de pé normal, alto, médio ou até mesmo baixo. Sendo assim, eles podem usar uma variedade grande de tênis de corrida. Imagem do teste de pisada: Deixa uma faixa normal ligando o peito do pé e o calcanhar, um pouco mais ampla do que o pé cavo, mas que ainda tem certa curvatura. Os corredores devem selecionar sapatos nas categorias Neutro a Pronador. Alguns tênis de corrida para corredores com tipo de pisada neutra: Asics Gel Cumulus 13, Mizuno Wave Creation, Saucony ProGrid Triumph, Nike Vomero, Asics Gel Kayano, Asics GT 2160, Nike Air Pegasus, New Balance 1063. Pronação e supinação são problemas biomecânicos. Usar um tênis de corrida apropriado para o seu tipo de pisada vai ajudá-lo a prevenir lesões. Várias lojas especializadas oferecem um teste para verificar a pisada do cliente, mas um médico ortopedista especializado em esporte é a maneira mais indicada para identificar seu tipo de pisada. É importante notar que muitos tênis de corrida são feitos para corredores com tipo de pisada de neutra a pronada ou de neutra a supinada. Outros são feitos apenas e especificamente para corredores com pisada pronada severa ou pisada supinada severa.

sábado, 16 de agosto de 2014

Estudo dirigido sobre cinética angular

Estudo dirigido sobre cinética angular

1- Quais as diferenças entre inércia e momento de inércia?
Inércia- Resistência de um corpo a um movimento.
Momento de inércia- Cada corpo é composto por partículas de massa, cada qual com uma distância própria em relação a um determinado eixo de rotação.
2- Quais as diferenças entre força e torque?
Força- Uma tração ou uma impulsão agindo sobre um corpo.
Torque- O efeito rotatório criado por uma força excêntrica ou momento de força.
3- Quais as diferenças entre momento linear e momento angular?
Momento linear- Quantidade de movimento que um objeto possui.
Momento angular- Quantidade de movimento angular (rotação) que um corpo possui.
4- O que é momento de inércia?
Cada corpo é composto por partículas de massa, cada qual com uma distância própria em relação a um determinado eixo de rotação.
5- Como o formato de um corpo pode influenciar o momento de inércia?
6- Como o momento de inércia pode nos auxiliar durante a locomoção?
7- Por que cada eixo de movimento tem seu próprio momento de inércia?
8- O que é momento angular?
Quantidade de movimento angular (rotação) que um corpo possui.
9- Como o momento angular pode ser manipulado durante as acrobacias?
O posicionamento assimétrico dos braços  (estendendo seus braços) em relação ao eixo do momento angular pode desviar o eixo de rotação.
10- Quais são as características de cada uma das classes de alavancas?
Alavanca de primeira classe- Na qual a força é aplicada e a resistência estão localizadas em lados opostos em relação ao eixo de rotação.
Alavanca de segunda classe- Na qual a resistência está posicionada entre a força aplicada e o fulcro.
Alavanca de terceira classe- Na qual a força aplicada está posicionada entre o fulcro e a resistência.
12- O que é vantagem mecânica?
É a relação entre o braço de força e o braço de resistência para uma determinada alavanca.
13- Alavancas de uma mesma classe podem ter diferentes vantagens mecânicas?Por quê?
Sim. Podemos mudar a vantagem mecânica da alavanca mudando seu ponto fixo e força aplicada.
14- Quais as diferenças entre polias fixas e móveis?
Polia fixa- Muda a direção e sentido de uma força, mantendo sua intensidade.
Polia móvel- Uma polia móvel consegue aumentar ou diminuir a intensidade de forças, mas tem a inconveniência.
15- O diâmetro de uma polia altera sua função?
Sim.
16- Qual a função de uma talha exponencial?


Correr descalço ou de tênis? Qual exerce o maior impacto no solo?

Com o tênis, a aterrissagem do pé no solo acontece com o calcanhar (retropé) e gera um pico de impacto brusco no corpo. Quanto maior e mais brusco for esse impacto, maiores são as chances de lesão, como por exemplo fraturas por estresse. Correndo descalço, o pé aterrissa no solo com a parte da frente ( antepé), tornando o impacto ao tocar o  chão mais suave.
Imagine uma martelada no seu corpo: correndo de tênis essa martelada é bem forte e rápida; descalço é como se encostassem o martelo levemente em você e fossem empurrando devagar.
Essa diferença acontece porque na aterrissagem com o antepé os músculos da panturrilha se contraem mais, amortecendo melhor o impacto. Os amortecedores do tênis não são tão eficientes como os amortecedores naturais do corpo, e a presença deles, associada ao formato dos tênis, inibem esse padrão de pisada que suaviza o impacto.
Porém todos esses benefícios vêm com consequências. Os ossos do pé podem sofrer devido ao choque com o solo sem o calçado e os músculos trabalham muito mais no amortecimento de impacto, principalmente os da panturrilha, o que pode levar a sobrecarga e desenvolvimento de tendinite no tendão de Aquiles. 
Por isso é muito importante um período de adaptação e treinamento do pé e da perna antes de começar a correr descalço. Se você abandonar completamente o tênis amanhã,estará correndo em direção a uma lesão.
O tamanho do passo correndo descalço é menor, o que diminui os braços de alavanca da força gravitacional sobre as articulações. Traduzindo: é mais fácil para o joelho e o quadril vencerem a força da gravidade e manterem o corpo em pé. 
O contato direto da sola do pé com o chão estimula receptores sensoriais dessa região, fornecendo mais informações para o cérebro sobre a posição do corpo, o que melhora o controle do equilíbrio e do movimento. Além disso, a musculatura do pé é mais estimulada em relação à corrida com calçado, melhorando  sustentação e função dos arcos do pé com treinamento. 
Embora existam relatos de corredores falando que melhoraram de suas lesões após abandonarem o tênis, ainda não se tem evidência científica suficiente sobre o risco de lesões em adeptos da corrida natural.